A comunidade científica ainda não chegou a um consenso quanto às causas que podem estar na origem da doença de Alzheimer. Conhecem-se apenas as alterações que ocorrem no cérebro responsáveis pelo desencadeamento da doença.
Se olharmos ao microscópio, o tecido de um cérebro com Alzheimer tem menos células nervosas e entre essas células depositam-se quantidades anormais de proteína (beta-amilóide) que formam umas placas. Mais, as células nervosas mortas ou a morrer têm pequenos filamentos torcidos de outras proteínas (tau). Ora os cientistas desconfiam que as placas e os emaranhados ao espalharem-se por todo o cérebro, são os grandes causadores da Doença de Alzheimer. Com isto, o tamanho do cérebro diminui e as funções que até aí desenvolvia normalmente, vão entrando em falência. Esta progressão inicia-se numa zona específica do cérebro que se chama hipocampo, que é responsável pela memória, daí a razão das primeiras e principais queixas dos pacientes serem de “esquecimentos” sobretudo no que se refere a acontecimentos recentes.
Com o avançar da doença, ocorre uma degeneração progressiva e os efeitos no cérebro são devastadores, afetando a qualidade de vida dos doentes.
Num estádio muito inicial, as mudanças no nosso cérebro podem começar até 20 anos antes de a doença ser diagnosticada. As pessoas com Alzheimer em estado moderado têm uma esperança de vida que pode ir de 2 até 10 anos, e em estados mais graves, não irá além dos 5 anos.
Visualize este processo assistindo ao seguinte video:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dGhyR-1I2oc