Esta semana um grupo de investigadores da Universidade do Minho que se dedica ao estudo da doença de Alzheimer, recebeu do ex-Presidente Jorge Sampaio e do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior o prémio Janssen no valor de 30 mil euros.
O galardão distingue um trabalho que mostra como o stresse crónico pode provocar o aparecimento da doença de Alzheimer. Mais, sabe-se agora que a proteína Tau surge por causa desse stresse, desencadeando o declínio emocional e cognitivo, ou seja, a doença de Alzheimer.
Esta conclusão, a todos os títulos inovadora, resulta de experiências feitas com ratos de laboratório. Um desses grupos foi submetido a stresse crónico e outro não. Verificou-se que este último grupo, por não registar a presença da proteína Tau, era mais resistente, sem indícios de depressão, défice cognitivo ou atrofia neuronal.
Este trabalho de pesquisa foi liderado por Ioannis Sotiropoulos e conta ainda com um círculo de investigadores: Ana Sofia Lopes, João Silva, Chrysoula Dioli, Mónica Morais e Vítor Pinto, todos do ICVS, Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde e da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho.