Uma equipa de neurocientistas avaliou a performance de navegação de jovens dos 18 aos 30 anos num labirinto de realidade virtual. Concluíram que o grupo de jovens com risco genético de desenvolverem Alzheimer tinham um comportamento ao longo do teste diferente e as células cerebrais envolvidas na orientação espacial tinham a sua funcionalidade reduzida comparativamente com os outros jovens. O teste utilizado permite assim prever a probabilidade de a pessoa vir a ter Alzheimer, através da maneira como esta percorre um labirinto em realidade virtual. Este estudo pôs em evidência o tipo de alterações cerebrais que existem muitos anos antes do início da doença.
Os autores do estudo acreditam que esta pesquisa servirá para dar uma explicação para a desorientação espacial característica da doença de Alzheimer e esperam que a compreensão das alterações cerebrais associadas ao risco genético possa ajudar no diagnóstico precoce da Doença de Alzheimer e no seu tratamento.