Na sociedade atual existe um grande número de pessoas que sofrem de stress e de forma crónica, isto é, vivem numa ansiedade permanente. Cientistas da Universidade de Medicina Albert Einstein nos Estados Unidos estudaram os efeitos do stress em idosos e comprovaram uma associação entre altos níveis de stress e aumento da probabilidade de desenvolverem compromisso cognitivo (perda de capacidades), que poderá ser um alerta de início de Alzheimer.
O estudo analisou 507 pessoas com idade de 70 anos e superior, todas as pessoas foram acompanhadas por cerca de 4 anos, foram avaliadas anualmente ao nível do seu estado de saúde, atividades de vida diária, através de testes neuropsicológicos, entre outros aspetos relevantes.
Ao longo do estudo setenta e um dos participantes foram diagnosticados com compromisso cognitivo e concluiu-se que quanto maior o índice de stress maior foi o risco de desenvolverem problemas cognitivos, especialmente falhas de memória. Tal facto, ocorreu com maior prevalência nos participantes do sexo feminino e com menor nível de escolaridade.
A boa notícia do estudo é que o stress é um fator de risco modificável, isto é, através de terapias cognitivo-comportamentais, farmacológicas, meditação, entre outras, pode-se combater o stress e reduzir o risco de vir a desenvolver doenças do foro mental como Alzheimer.