Na próxima reunião anual da Academia Americana de Neurologia, no Canadá, vão ser divulgados os resultados de um novo estudo que associa manter a mente ativa com redução do risco de falhas de memória em idosos.
O estudo acompanhou 1920 pessoas com 70 e mais anos, ao longo duma média de quatro anos, e concluiu que a atividade cognitiva e social reduz o risco de declínio cognitivo no envelhecimento.
Antes do inicio desta investigação, todos os voluntários foram avaliados e tinham indicadores cognitivos dentro do normal. No decorrer do estudo, alguns participantes desenvolveram défice cognitivo leve. Todos foram questionados sobre que atividades faziam com frequência 12 meses antes de iniciarem o estudo, essas atividades consistiam em: utilizar o computador, ler, ter atividades sociais e fazer trabalhos manuais. Os pesquisadores constataram que aqueles que utilizavam o computador pelo menos uma vez por semana eram 42% menos propensos a desenvolverem problemas cognitivos como falhas de memória. Os que afirmaram ler revelaram uma propensão em menos 30%; o estar envolvido em atividades sociais em menos 23%, e fazer tarefas artesanais como tricô, em menos 16%.
Cada vez mais surgem estudos a indicar que ter atividade é a melhor forma de combater as limitações associadas ao avanço da idade. Estar fisica e mentalmente ativo e rodeado de um forte núcleo de amizades traz benefícios enormes para o corpo e para o cérebro, sendo uma boa forma de prevenção de doenças.